terça-feira, 30 de março de 2010

Ahh que voz!!!


Existem coisas na vida da gente que palavras não expressam o suficiente, e olha que adoro as palavras!
No último Sábado, dia 27, meu aniversário, tive o imenso prazer de receber meus amigos e familiares para uma celebração íntima, mas, muito charmosa.
O sucesso da noite se deu pela presença de todos, pela comida, pela conversa, mas não há dúvidas de que o ponto alto na festa foi a presença e o talento de uma cantora de excepcional qualidade, então aproveito deste meu espaço para convida-los a conhecer um pouco do trabalho dela:
www.nanne.com.br
Talentosíssima, linda e muito simpática. Cativa a todos com sua voz, excepcional, com a sua presença e repertório variado.
Valeu Nanne, adorei!


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BIG BOAZINHA BRASIL


Ah se eu estivesse no Big Brother Brasil...
Eu seria eu mesma, seria muito comunicativa, e me daria super bem com todos, homens e mulheres.
Jamais formaria panelinhas, pois isso me impediria de conviver com as diferenças, e o que eu mais desejo é aprender com o próximo, com as experiências do outro, trocar idéias e conceitos, expandir conhecimento e me tornar uma pessoa melhor.
Se eu estivesse no BBB, nunca colocaria o dedo no nariz, não que eu coloque na vida aqui fora, mas lá, não sei o que acontece com as pessoas, que do nada adquirem manies estranhas como essa. Eu não, meus hábitos de higiene seriam mantidos e jamais olharia para o cotonete usado, checando a cor da cera.
Ah como eu seria útil no BBB, me ofereceria para cozinhar, para lavar os pratos, faria a cama dos meus amigos, já que há tanto tempo ocioso, por que não? Cuidaria da roupa da galera, de boa vontade.
Se eu estivesse no Big Brother Brasil, usaria a academia todos os dias, ficaria sarada, para quando saísse, fosse inevitável o convite de uma revista masculina, para a qual eu nunca imaginei posar.
Tomaria sol, todas as manhãs para manter o bronzeado e parecer sempre bem para receber elogios do Bial.
Se eu fosse para o BBB, seria a última a sair das festas, e apesar de curtir muito, jamais me excederia na bebida, pra não perder o juízo.
Daria o melhor de mim em todas as provas, especialmente as de resistência, tenho certeza que superaria a todos, tamanha minha garra diante das dificuldades.
Ah se eu estivesse no confessionário, jamais apontaria os defeitos dos outros participantes, me limitaria a votar em alguém que seria por mim sorteado, para que não cometesse nenhuma injustiça de julgamento.
E se eu fosse para o paredão?
Jamais me queixaria por terem votado em mim, e pra ser sincera acho que passaria ilesa, sem nunca ir a um único paredão, por que quem teria coragem de votar em mim?
Mas digamos que eu fosse, vai, pelo BIG FONE, que só atenderia caso ninguém mais quisesse, EU não ficaria pulando e chorando em frente a telona da sala, gritando – MINHA MÃE, MEU PAI, OLHA, GENTE MINHA TIA VEIO, NOSSA!!!!! , manteria a calma, sentada no sofá diria: - “Olha gente, aquela é a minha família – Valeu galera! U-hu!”
Ah, entrando no BBB eu faria história, porque gente não é por nada não, mas eu sou muuuuito legal e fácil, fácil, ganharia o prêmio, que usaria para ações beneficentes, dividindo o saldo entre todos os participantes, para ser o mais justa possível, né?

Será?


Brincadeiras a parte, algumas lições nos dão um simples reality show.
A de que ninguém é melhor que ninguém.
De que na vida não existem mocinhos e vilões, somos fruto de circunstâncias, de nosso ambiente, daqueles que nos cercam, da educação, das experiências, do stress.
Que todos nós temos facetas a esconder, somos passíveis de erros, temos um calcanhar de Aquiles, uma fraqueza que pode ser usada contra nós ou sem que percebam, a nosso favor.
O resumo é que o diferente incomoda.
Que a gente prefere os iguais, por mais que os diferentes possam nos atrair, ficamos mais confortáveis no nosso sapato se este é do nosso número.
Ah se a gente se imaginasse num BBB, cercados de câmeras e microfones, vigiaríamos mais o que dizemos. Trabalharíamos mais por nós e pelos outros, daríamos nosso melhor. Será?
Faça um teste, imagine-se neste e confira.
Faça de você uma cobaia desta experiência, vigiando seus atos, seus pensamentos e julgando sua atuação.
Tomara que escape de um paredão!


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Relembrando...


Há alguns meses escrevi sobre a pausa para um café " Que tal um cafezinho?" lembram? Na época fiquei de postar aqui um texto que me lembrava ter lido, que era bastante interessante.

Desconheço o autor, coisas do mundo virtual, pode até ser que seja estrangeiro.

Segue abaixo, espero que gostem.


Um professor diante da sua turma de filosofia, sem dizer uma palavra, pegou um vaso grande e vazio de vidro e começou a enchê-lo com bolas de golfe.
A seguir perguntou aos estudantes se o frasco estava cheio.
Todos estiveram de acordo em dizer que 'sim'.
O professor tomou então algumas caixas de fósforos e as despejou no vaso. Os fósforos preencheram os espaços vazios entre as bolas de golfe.
O professor voltou a perguntar aos alunos se o vaso estava cheio, e eles voltaram a responder que 'Sim'.
Logo, o professor pegou um saco de areia e a despejou dentro do vaso. Obviamente que a areia encheu todos os espacos vazios e o professor questionou novamente se o vaso estava cheio.
Os alunos responderam-lhe com um 'Agora Sim' retumbante.
O professor em seguida adicionou duas xícaras de café ao conteúdo do vaso e preencheu todos os espacos vazios entre a areia.
Os estudantes riram-se nesta ocasião.
Quando os risos terminaram, o professor comentou:
- Quero que percebam que este frasco é a vida. As bolas de golfe são as coisas importantes, a família, os filhos, a saúde, a alegria, os amigos.
- Os fósforos são outras coisas importantes, como a carreira, o trabalho, nossa casa, o carro.
- A areia é tudo o resto, as pequenas coisas, nossas roupas, sapatos,nossos mimos, coleções, todas as coisinhas das quais gostamos.
- Se primeiro colocamos a areia no frasco, não haverá espaço para os fósforos, nem para as bolas de golfe. O mesmo ocorre com a vida.
Se gastamos todo o nosso tempo e energia nas coisas pequenas, nunca teremos lugar para as coisas que realmente são importantes.
- Prestem atenção as coisas que realmente importam. Estabeleçam as suas prioridades, e o resto é só areia.
Um dos estudantes levantou a mão e perguntou: Então professor, e o que representa o café?
O professor sorriu e disse:
- Ainda bem que perguntou! Isso é só para mostrar que por mais ocupada que a vida possa parecer, há sempre espaço para um café com um amigo'.


Nunca me esqueço disso e faço regra pra minha vida. Boa semana, amigos!


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quarta-feira, 17 de março de 2010

A visita mais desejada


Dada alta da maternidade, mamãe pode ir pra casa, levando seu bebê.
Recolhe-se enfeite da porta, mala, o resto de lembrancinhas que alguém esqueceu de entregar, flores e cartões recebidos, a passos curtos bebê nos braços inicia-se a maratona de uma nova vida, foto da saída, registro de um momento tão único quanto saudoso.


Mamãe em casa, família ansiosa, visitas sem fim, falatório, cansaço, pontos de cesárea, dor.
O retorno ao lar não é assim nenhum mar de rosas, certo que também não é o fim do mundo, mas mamãe, não se iluda, nem toda a alegria da chegada de seu bebê a impedem de sentir a chamada angústia pós-parto.


Não me refiro a um quadro clínico estabelecido, a depressão pós-parto tem características próprias, sintomas a serem observados e tratamento adequado para que a vida possa seguir o rumo natural de adequação ao novo, sem sobrecarga.
O que pretendo esclarecer é o quadro que muitas vezes se instala no lar nos primeiros dias após a saída da maternidade.
Por mais que a mamãe tenha ajuda nesses primeiros dias esta pode não ser a melhor fase de sua vida, contra tudo o que ela esperava que fosse.
O corpo não responde tão bem, a barriga ainda volumosa precisa ser contida em cintas que mais parecem artefatos de tortura, os seios agora cheios apresentam suas novidades, mamilos rachados, e a temida mastite podem ser parte do pesadelo, apesar de não serem regra, podem acontecer.


Só mesmo pior que o desconforto físico é o emocional, nem mesmo o companheiro consegue compreender o que se passa.
Fase de medos, de conselhos por vezes não solicitados, umbigo pra cuidar, será que mamou suficiente? Arrotou? Põe na berço? Dorme no quarto?
O medo da incompetência, medo de sufocar, morte súbita. Fantasmas que rondam a mente materna, que presa a um corpo que ainda requer cuidados, não pode mesmo abraçar o mundo.


- Quero voltar pra maternidade! Por que me deram alta? Quem pediu pra sair? Porque me sinto assim? Por que tenho vontade de chorar se a vida está perfeita?
Pra que tantos palpites? Como viver sem eles? Canjica pro leite, dica pro soluço, dá chupeta, não dá chupeta, visitas que insistem em tomar mais que um cafezinho...

Desde que se tenha leite, desde que o mamilo não esteja desgastado, desde que se tenha paz, há aquele momento da mamada, pausa no universo de conflitos para o contato mamãe e bebê.
O enlace traz de volta o sentimento de paz, e o vínculo que existia antes permanece intacto. Alívio. Deus é bom.
- Meu bebê. Como cabe tanto amor dentro do meu ser?

Aos poucos a serenidade toma seu lugar e passados os primeiros dias, chegará a mais esperada das visitas: a confiança. Esta amiga trará de presente a certeza de que você mamãe, dará conta de tudo e será, pra este bebezinho, a melhor mãe do mundo.



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segunda-feira, 8 de março de 2010

Um sopro de memória



Março chegou, finalmente, mês do meu aniversário.

Desde a infância, eu, no meu egocentrismo infantil, acreditava que o mês de Março era meu, assim como as árvores salgueiro- chorão. Não sei o porquê, mas acreditava que todas as árvores chorão tinham sido plantadas no meu caminho, apenas pra que eu pudesse apreciá-las, já que eram minhas favoritas.


Assim, celebrando Março, me pego pensando no desejo que farei ao soprar as velinhas este ano.
Meus pedidos reais, de importância, são reservados para minhas orações, minha conversa junto a Deus e aos anjos, a quem recorro diariamente em busca de apoio.
Agora as velinhas do bolo permitem outro tipo de pedido, aqueles que na infância eram votos de ganhar um aumento na mesada, uma bicicleta nova, agora num ímpeto de poder absoluto, desejo que as rugas não se destaquem, que adiem sua chegada em mais um ano, desejo ganhar uma viagem em alguma promoção, sem custo e com acompanhante! Desejo então que o destino seja o mais magnífico dos lugares, e que não chova.


Seguindo em minha loucura momentânea desejo no mesmo sopro inalar a vitalidade de meus dez anos de idade, tempo em que andava saltitando, na ponta dos pés e cansaço era palavra de adulto.
Mas sem nenhum esforço tenho na ponta da língua o maior de todos os meus desejos: quero um cartão de memória.


Não, não se trata de um cartão normal, desses que se compra em qualquer lugar.
Preciso de um cartão, um memory card, com capacidade ilimitada, vários zilhões de bytes livres para arquivar todas as imagens mentais que registro com minha câmera mental, melhor que qualquer câmera digital disponível no mercado, porque posso dispor dela a qualquer momento, sem precisar de baterias, sem ajuste de lente ou flash.
Minha câmera já me proporcionou milhares de imagens únicas, incríveis, de momentos marcantes, a maior parte deles imagens de um cotidiano que me presenteia com sorrisos, abraços, beijos, família, filhos, amigos, viagens, pôr do sol, céu, cores infinitas e formas variadas.

O cartão que desejo possui inteligência artificial e é totalmente programado para apagar imagens desagradáveis, além disso, seu uso se estende para arquivar conhecimento adquirido, datas importantes, diálogos, nomes de pessoas, finais de filmes, senhas de banco, telefones, entre outras funções.


Pedido realizado.

Ao soprar das velinhas ganharei meu cartão e com ele a possibilidade de jamais me esquecer de todas as maravilhas que se apresentam diante dos meus olhos a cada dia.


Ainda aproveitando minhas velinhas...desejo que você ganhe um cartão igual ao meu!


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domingo, 7 de março de 2010

8 de Março - Nosso dia!


E Deus criou a mulher
E com ela nasceu a culpa.
Por sucumbir à tentação,
Iludida pela serpente
Cometeu o pecado que a tirou do Paraíso.

Nascemos mulheres, complexas e completas.
Completamente frágeis em sua força absurda.
Viramos leoas nas horas de luta,
Somos porcelana nas dores de amor.

Na busca infinita pela perfeição
Geramos, cuidamos, amamentamos,
Criamos, ensinamos, sofremos, choramos,
Erramos.
E lá vem a culpa, idéia fixa de que poderíamos
Ter feito melhor, nos doado mais,Acertado.

Que ser é esse que se desdobra, de multiplica e se divide
Em uma mitose infinita?
Mulher acredite tua força é maior que tua dúvida,
Mãe, filha, irmã, amiga, faça-se bela hoje,
Enfeite-se e aceite os cumprimentos
Pelo dia dedicado a sua maravilhosa condição
De ser Imperfeita, porém amada, Mulher.